Adolescentes conseguem adoção por meio do aplicativo A.DOT
Desde agosto de 2018, os juízes da infância de Mato Grosso do Sul utilizam o aplicativo A.DOT, com intuito de mobilizar os pretendentes para a questão da adoção tardia de crianças e de adolescentes com remota possibilidade de colocação em família adotiva, e os resultados começam a aparecer.
Para auxiliar, a Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) de Mato Grosso do Sul, sob o comando da Desa Elizabete Anache, vem desenvolvendo ações para fortalecer a divulgação e a utilização do aplicativo por magistrados e servidores que atuam na infância e adolescência, grupos de adoção e os pretendentes habilitados ativos em todo o Estado.
Atualmente o Poder Judiciário do MS conta com quatro adoções em estágio de convivência fruto da parceria com aplicativo A.DOT: uma na comarca de Três Lagoas e outras três em Campo Grande.
“Tivemos três famílias que se aproximaram dos adolescentes por causa do aplicativo”, ressaltou Naura Clivia Ortiz Bernardo, psicóloga do Núcleo de Adoção da comarca de Campo Grande. E os adolescentes já estão com as famílias.
O primeiro a ser adotado por meio do aplicativo foi um adolescente de 17 anos, que hoje mora no Rio Grande do Norte. A segunda foi uma garota de 14 anos, que mora no estado do Paraná. E o terceiro caso, um casal de irmãos de 16 e 14 anos, foram para o interior de São Paulo. Foi por intermédio do A.DOT que a família entrou em contato direto com a equipe da comarca de Campo Grande.
De acordo com psicóloga, embora os três casos não tenham seguido os mesmos procedimentos, o aplicativo A.DOT apresenta mais visibilidade não só para os adolescentes, mas permite à equipe conhecer as famílias que tenham perfil para adoção de adolescentes ou crianças com outras características que normalmente não se encontra no Sistema Nacional de Adoção(SNA).
Importante lembrar que o banco de dados do A.DOT tem a colaboração de magistrados da infância e juventude de todo o país, a partir do momento em que encaminham o material para fazer parte do aplicativo.
Embora não seja garantido, o aplicativo representa uma nova chance, sobretudo para as crianças consideradas invisíveis, pois as torna visíveis para todos os pretendentes habilitados do país. A plataforma dispõe de total segurança para veiculação do conteúdo e as informações disponibilizadas são criptografadas.
FONTE: Autor da notícia: Secretaria de Comunicação – imprensa@tjms.jus.br