O assessor administrativo da Coordenadoria da Infância e da Juventude do DF (CIJ-DF), Gelson Leite, participou do lançamento do projeto Tocar a Vida na Escola nessa terça-feira (25). O projeto visa estimular o desenvolvimento pessoal de jovens de 12 a 17 anos através de estratégias pedagógicas, lúdicas, terapêuticas e interativas. A princípio ele será aplicado a três escolas públicas do DF, inicialmente por meio de ambiente virtual, em razão das medidas decorrentes da pandemia de Covid-19. A iniciativa é gerida pelo Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente (CDCA), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), e será executada pelo Instituto Tocar.

O evento de lançamento foi realizado na modalidade on-line e contou ainda com a participação de representantes do Instituto Tocar, orientadores sociais, gestores e professores das escolas que receberão o projeto e da promotora Luisa de Marillac, da Promotoria de Justiça de Defesa da Infância e da Juventude. Na oportunidade, o assessor da CIJ-DF falou da importância do projeto no desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, sob a perspectiva da proteção integral.

“Apostamos no Tocar a Vida na Escola por investir em autoconhecimento, inteligência emocional, responsabilização, projeto de vida, por meio de vivências gamificadas”, pontua Gelson Leite. De acordo com o assessor, uma das orientações do juiz coordenador da Infância e da Juventude do DF, Renato Scussel, é a de que as boas práticas do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente devem estar no radar da CIJ-DF para serem fortalecidas e replicadas.

O Tocar a Vida na Escola criará uma  plataforma virtual gamificada e por meio de vivências e oficinas buscará engajar os participantes para que desenvolvam a compreensão da importância de ter um projeto de vida. Serão trabalhados o autoconhecimento, a autoestima, o reconhecimento da história pessoal e a construção da identidade, além da interação com suas famílias, educadores e comunidade em geral.

“A troca de experiências, vivências e conhecimentos com esses estudantes vai ser uma das principais ferramentas”, defende a presidente do Instituto Tocar, Regina Amorim. Gelson acredita que a vivência e a gamificação são metodologias e estratégias de interesse dos programas sociais do Sistema de Justiça da Infância e da Juventude por tornar tangível o conteúdo estudado. “Dessa forma, enfrentam um dos nossos maiores desafios que é a atração, adesão e vinculação do nosso público-alvo às propostas de desenvolvimento pessoal apresentadas”, explica o assessor.

O Instituto Tocar é parceiro da Rede Solidária Anjos do Amanhã, programa da Vara da Infância e da Juventude do DF, em projetos voltados para o eixo Cuidando de Quem Cuida e em ações voltadas para crianças e adolescentes acolhidos institucionalmente. Na mesma data do lançamento, a entidade parceira comemorou 20 anos de existência. “É uma organização social fundamental, que veio preencher uma grande lacuna por meio de ações destinadas ao desenvolvimento integral de pessoas, usando a linguagem do afeto e práticas de cuidado, autocuidado e cuidado recíproco”, avalia Gelson Leite.

FONTE: TJDFT