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Coinju faz apelo para padrinhos levarem crianças para comemorar festas de fim de ano

Coinju faz apelo para padrinhos levarem crianças para comemorar festas de fim de ano

Padrinhos afetivos de crianças e adolescentes em situação de acolhimento nas instituições da Capital podem aproveitar o período para partilhar das comemorações de fim de ano junto aos apadrinhados. Este é o lembrete feito pelo titular da 1ª Vara da Infância e da Juventude de João Pessoa, juiz Adhailton Lacet Correia Porto, que atua, também, no Núcleo de Apadrinhamento Sorriso Infantojuvenil (Napsi).

“Diante de um ano como este, de muitas perdas, e com a chegada de um novo ano, podemos fazer uma reflexão sobre amar o próximo como a si mesmo e repensar atitudes. Por isso, a Coinju do TJPB, imbuída do espírito natalino, faz um apelo a todas as pessoas que já estão habilitadas no Napsi para que, neste Natal, levem para suas casas as crianças que hoje vivem nas instituições de acolhimento e proporcionem a elas o fundamental direito de convivência familiar e comunitária, compartilhando a ceia de Natal e despertando, em seus corações, a alegria da vida, do recomeço, da coragem, do amor e, sobretudo, da esperança”, enfatizou o juiz Adhailton Lacet.

O período é propício, também, para que estas crianças e adolescentes passem as festividades de Natal e Ano Novo com suas respectivas famílias ou com os pretendentes à adoção. No entanto, quem já é habilitado pelo Napsi para ser padrinho afetivo, tem a opção de aproveitar o momento junto aos apadrinhados, situação que costuma ocorrer, conforme frisou a coordenadora do Napsi, Fernanda Sattva. Outra ação típica do período são as ações pontuais dos chamados padrinhos sociais, como entrega de doação de brinquedos ou a realização de uma festa de Natal na própria instituição.

Em decorrência da atual pandemia do coronavírus (Covid-19), as ações pontuais poderão ser realizadas, mas sofreram algumas restrições, a exemplo da permanência de, no máximo, cinco adultos durante a realização das festividades e a obrigação do uso da máscara e do álcool em gel, para evitar a disseminação da doença. “Essas restrições são necessárias para manter os cuidados e evitar aglomeração, conforme recomendações dos órgãos de saúde”, frisou a coordenadora do Napsi.

Segundo explicou, quem ainda não é padrinho social, mas deseja fazer uma ação pontual neste período festivo junto a uma das instituições de acolhimento da Capital, pode entrar em contato com o Núcleo via e-mail (napsitjpb@gmail.com) ou pelo perfil do Napsi no Instagram (@napsijoaopessoa) para obter a autorização da Vara da Infância e da Juventude. O processo, que inclui o preenchimento de um formulário e o envio de documentos, é todo feito virtualmente e demora, em média, uma semana para ser analisado e autorizado.

“Pedimos essa antecedência de uma semana de contato para que o juiz possa autorizar o apadrinhamento. Para quem tem dúvidas sobre como proceder ou qual instituição escolher, por exemplo, fazemos todas as orientações necessárias. Alguns grupos de ações voluntárias já começaram a procurar o Napsi para solicitar a autorização”, destacou Fernanda Sattva, acrescentando que, quem já é padrinho social, pode organizar as atividades diretamente junto à instituição de acolhimento.
“Estamos fazendo o apelo para que os padrinhos levem as crianças e adolescentes para passarem o Natal, porque, devido a este ano atípico, o próprio contato com os padrinhos ficou prejudicado. Então, é uma forma de reforçar este vínculo”, salientou a coordenadora do Napsi.

Apadrinhamento – Existem três modalidades de apadrinhamento: financeiro, social e afetivo. O primeiro tem por objetivo oferecer um suporte financeiro para a criança ou adolescente, doando ou arcando com os custos de roupas, materiais escolares, brinquedos ou cursos. Já o padrinho social poderá prestar um serviço para a criança ou grupo de crianças e adolescentes, seja com aulas, reforço escolar, atendimento médico, esporte, arte, entre outros. Já a modalidade afetiva visa estabelecer um maior contato com a criança ou adolescente, focando na convivência.

Na Capital, atualmente, 87 crianças e adolescentes estão distribuídos em oito serviços de acolhimento, sendo 46 do sexo masculino e 41 do feminino, com idade que varia de zero a 18 anos, dos quais 21 são brancos, 13 pretos e 53 pardos.

FONTE: Por Celina Modesto / Gecom-TJPB

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