Juiz Hugo Zaher, integrante da Abraminj, participará de Webinar sobre o uso de imagens de crianças e adolescentes nas redes sociais como forma de facilitar a adoção
Evento promovido pela Semas e Vara da Infância e Juventude de Campina Grande vai debater uso de um aplicativo para famílias habilitadas
No próximo dia 20 de abril equipes da Rede da Criança e Adolescente da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Campina Grande (Semas), participarão do Webinar “Diálogo sobre a experiência pernambucana no Projeto Família e Padrinho Provedor”. O webinar acontecerá das 14h às 15h30 e será transmitido pela plataforma Zoom.
O evento vai debater uma iniciativa de sucesso idealizada pela juíza Hélia Viegas, secretária Executiva da Comissão Estadual Judiciária de Adoção de Pernambuco (CEJA/PE), cujo objetivo é compartilhar informações sobre a implantação, desafios e resultados obtidos com o Projeto Família e Padrinho Provedor, a partir da utilização das imagens de crianças e adolescentes, que estão disponíveis para adoção, nas redes sociais.
A promoção desse encontro é da Vara da Infância e da Juventude de Campina Grande e Prefeitura de Campina Grande, por meio da Semas, em parceria com o Poder Judiciário de Pernambuco.
O webinar terá a participação do juiz auxiliar da Vara da Infância e Juventude de Jaboatão dos Guararapes (TJPE), Rafael Souza Cardoso; do juiz auxiliar da Infância e Juventude de Campina Grande (TJPB) e presidente do Fórum Nacional da Justiça Protetiva (FONAJUP), Hugo Gomes Zaher; e da analista do judiciário e assistente social, Carla Patrícia Novaes de Lima, também de Pernambuco.
De acordo com o juiz auxiliar da Infância e Juventude, Hugo Gomes Zaher, a busca por experiências exitosas, que potencializam o direito fundamental da criança e adolescente de Campina Grande, é uma marca registrada da Rede de Proteção de nossa cidade.
“Por isso essa parceria é tão importante, já que contaremos com a participação do renomado magistrado, Dr. Rafael Cardozo, para trazer experiências do Tribunal de Justiça de Pernambuco que evitam a institucionalização prolongada do público infanto-juvenil, viabilizando a construção de laços afetivos e até mesmo adoções para crianças e adolescentes que encontram dificuldade de colocação em família adotiva, pelo Sistema Nacional de Adoção, à exemplo de adolescentes, pessoas com deficiência e grupos de irmãos”, ressaltou Hugo Zaher.
Para Joelma Martins, secretária interina da Semas, é importante conhecer a experiência de outro estado, onde já foi utilizada essa metodologia, divulgando a situação dessas crianças, no sentido de despertar o interesse da sociedade pela chamada “adoção tardia”, por se tratar de adolescentes na faixa etária dos dez, onze e doze anos de idade.
“No Brasil as famílias habilitadas à adoção preferem recém-nascidos do sexo feminino e, em geral, de cor branca, ou seja, existe uma espécie de preconceito. Por isso, essa iniciativa é tão salutar”, ressaltou Joelma.
FONTE: campinagrande.pb.gov.br