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Mulheres Falam Direito aborda entrega de filhos para adoção

Nesta quinta-feira (15), a juíza Katy Braun do Prado, da Vara da Infância, da Adolescência e do Idoso de Campo Grande, comandará mais uma live da ação Mulheres Falam Direito, idealizada pela diretoria da Mulher Magistrada da AMAMSUL.

Nesta edição, a magistrada conversa com Jackeline Medeiros, psicóloga obstétrica e perinatal, que atua na área clínica e hospitalar em maternidade, sobre o tema “Mães que entregam os filhos para adoção”.

Katy Braun é referência em Mato Grosso do Sul quando o assunto é adoção. Em setembro de 2011, ela lançou o Projeto Dar à Luz, uma oportunidade de prestar apoio à gestante que tenciona colocar seu filho para adoção.

Pela proposta, a gestante é ouvida por uma psicóloga e uma assistente social, recebe orientação sobre como conduzir com responsabilidade a gestação, as implicações da decisão de entregar um filho para adoção, além de orientações sobre como agir diante de eventuais assédios para entregar de forma ilegal a criança.

De acordo com o projeto, se o único impedimento da mãe para maternar é a falta de condições materiais, a gestante é inserida na rede municipal de proteção para receber o apoio necessário. O projeto Dar à Luz oferece acolhimento, apoio e orientação às mulheres/mães que desejam entregar seus filhos em adoção, favorecendo a reflexão sobre o processo de decisão e sobre a importância da entrega responsável.

Desistir de um filho é uma séria decisão, que requer amadurecimento da mulher. Quais seriam as causas motivadoras para decisão tão extrema? Esta e outras questões estão na pauta de discussão da magistrada e da psicóloga, principalmente por envolver questões tão complexas como são as que envolvem crianças e familiares.

Se você acompanha as lives semanais no instagram da AMAMSUL, não pode perder esta oportunidade de conhecer mais sobre adoção. Ficou interessado, né? Então não perca: está tudo pronto para quinta-feira (15), às 17 horas, no instagram @amamsul.

“Uma das vantagens para a criança é que, havendo o consentimento materno para a colocação em família substituta, o filho sai do hospital diretamente para o lar dos novos pais e não precisa ficar em uma instituição de acolhimento. Embora a sociedade possa julgar mal essas mães, elas estão tomando a melhor decisão de que são capazes naquele momento”, esclareceu a juíza.

Saiba mais – Conheça as mulheres que participam dessa live.

Katy Braun do Prado é natural de Maringá (PR) e ingressou na magistratura em junho de 1999. Em novembro do mesmo ano foi promovida para a comarca de Angélica e, em agosto de 2000, foi promovida para a comarca de Aparecida do Taboado. Foi diretora do Foro nas comarcas por onde passou.

Uma remoção em 2003 levou-a para Fátima do Sul e, em setembro de 2008 foi promovida para Campo Grande, como juíza auxiliar de entrância especial, e passou a compor o CEJAI. Um ano depois, por meio de remoção, foi para Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, onde é juíza titular atualmente.

Foi juíza auxiliar da Coordenadoria da Infância e da Juventude desde sua criação em 2010. Fez parte da Turma Recursal. Foi 2ª Vice-Presidente da Abraminj e 2ª Secretária do Fonajup. Em fevereiro de 2017, com quase 18 anos na magistratura, Katy foi designada para atuar como Coordenadora da Infância e da Juventude, no biênio 2017/2018: ela foi a primeira juíza a assumir uma função que era exclusiva de desembargador.

Jackeline Medeiros é psicóloga obstétrica e perinatal, atuando na área clínica e hospitalar em maternidade.

É membro do Comitê Municipal de Prevenção a Mortalidade Materna Infantil e Fetal de MS. Fundadora do SuperAção Grupo de Apoio a Perda Gestacional Neonatal e Infantil em Campo Grande.

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